"Jesus disse: eu lancei fogo sobre o mundo, e eis que estou cuidando dele até que queime"
trecho do evangelhos de Tomé (Thomas)
"Ver para crer". É por essa frase que geralmente nos lembramos de
TOMÉ (Thomas). Mas afinal Quem é ele?
"Há aqui mensagens que Jesus, o Vidente, tem dito, e que eu Didimo Judas Tomé, transcrevi. O Senhor Jesus disse: "O que conseguir interpretá-la não morrerá."
trecho do evangelhos de Tomé (Thomas)
"Didimo Judas Tomé": um nome estranho, na verdade trata-se de um apelido. Segundo especialistas em língua antiga, TOMÉ, em hebreu, significa gêmeo; Didimo, em grego quer dizer gêmeo. É preciso explicar que na Palestina de 2 mil anos atrás, falavam-se três idiomas: o aramaico, do povo; o hebraico dos intelectuais judeus; e o grego dos, comerciantes. Por essa razão , GÊMEO aparece duas vezes. O nome JUDAS, em hebraico quer dizer, agradecimento.
Portanto, é correto dizer que o verdadeiro autor do evangelho de Nag Hammand seria Judas, o gêmeo. Poucos pesquisadores se atreveram a entrar nessa área, e os que fizeram , como Helmut Koester, em sua obra "Os Evangelhos Canônicos e Apócrifos limitam-se a extraordinários exercícios de raciocínio, diante de trechos do Evangelho de TOMÉ, de Marcos, Mateus e João, que fazem referência aos irmão de Jesus, e ao apelido Gêmeo.
No trecho de TOMÉ lê-se:
"...Não, não sou Judas TOMÉ, sou seu irmão.",
Teria dito Jesus ao ser confundido com o apóstolo.
Em Marcos 6:3 e Mateus 13:55 está escrito:
"...Ele (Jesus) não é filho do carpinteiro? A sua mãe não é Maria? Não é irmão de Tiago, José, Simão e Judas?"
Em João 11:16 lê-se:
"...Então Tomé, chamado de Gêmeo, disse aos seus companheiros...."
O que se pode deduzir daí? ...Em princípio, duas coisas. A primeira é que Jesus tinha irmãos - e este fato é aceito pela maioria dos teólogos modernos. A segunda, é que seriam gêmeos, e nesse caso estaria explicado por que algumas pinturas antigas exibiam dois meninos Jesus, juntos, e iguais.
Para o egiptólogo Jean Dorrese, essa última hipótese é um absurdo. Na sua opinião, o surgimento daqueles quadros tem outro fundamento: O nascimento de gêmeos, nos primeiros séculos da cristandade, era algo fora do comum e além disso, por convicções religiosos, a tendência dos artistas da época era divinizar seus modelos, em especial as crianças.
Uma outra hipótese mais plausível é de que TOMÉ seria um dos doze discípulos sim, e era o único a saber de todos os códigos de seu mestre. Por essa razão, Jesus chamava-o irmão gêmeo, da mesma forma como hoje se nomeiam os membros de sociedades secretas, como por exemplo, a Maçonaria.
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